O cordel foi uma arte cearense, que marcou muito a história cearense e nordestina.
Com as suas rimas, chamou atenção de muitas pessoas que ganhou muita popularidade.Apesar de ter sido um pequenino livro fez com que várias pessoas o conheceste.
A sua repercução no Brasil foi tamanha que alguns cordelístas ainda fizeram a história do Brasil em um pequenino cordel.
De tudo o que eu escrevi sobre o cordel neste blog, eu entendi que o cordel apesar de não ser tão conhecido como antigamente hoje em dia, ele é livro de rimas que foram criados com muito amor por varios cordelistas cearenses e nordestinos.
CORDEL, UM LIVRO PEQUENINO DE RIMAS.....
Mundo das artes é um blog para falar sobre poetas, o poeta que tive como conhecimento foi Fernando Pessoa, dele eu estou falando tudo sobre sua historia do nascimento ate a morte.
Postagens populares
-
Sobrinho: Provo que eu sou navegador romântico Deixando o sertão para ir ao mirífico Mar que tanto adoro e que é o Pacífico Entrando depois...
-
Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papael, ex...
-
O cordel foi uma arte cearense, que marcou muito a história cearense e nordestina. Com as suas rimas, chamou atenção de muitas pessoas que ...
-
Um cordel pode ser escritos de varios tipos como: uma quadra, uma sextilha, uma septilha, uma oitava, um quadrão, uma décima, um martelo, um...
-
Para começar nós temos que saber que o cordel é chamado assim, porque os folhetos eram empendurados em cordões, que por meio de onde eram em...
-
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento. O nome cordel está ligado...
-
Expedito Sebastião da Silva Expedito Sebastião da Silva, tipógrafo e poeta popular Juazeiro do Norte / CE - A BRUXA DA MEIA NOITE OU...
sexta-feira, 8 de julho de 2011
EXPEDITO SEBASTIÃO DA SILVA
Expedito Sebastião da Silva
Juazeiro do Norte / CE
- A BRUXA DA MEIA NOITE OU O REINO DA MALDIÇÃO
- A MARCHA DOS CABELUDOS E OS USOS DE HOJE EM DIA.
- A OPINIÃO DOS ROMEIROS SOBRE A CANONIZAÇÃO DO PE. CÍCERO
- ADRIANO E JOANINHA
- AS AVENTURAS DE LULU NA CAPITAL DE SÃO PAULO
- AS DIABRURAS DE PEDRO MALAZARTES
- CACILDA E LEÔNCIO
- A BRUXA DA MEIA NOITE OU O REINO DA MALDIÇÃO
- A MARCHA DOS CABELUDOS E OS USOS DE HOJE EM DIA.
- A OPINIÃO DOS ROMEIROS SOBRE A CANONIZAÇÃO DO PE. CÍCERO
- ADRIANO E JOANINHA
- AS AVENTURAS DE LULU NA CAPITAL DE SÃO PAULO
- AS DIABRURAS DE PEDRO MALAZARTES
- CACILDA E LEÔNCIO
Exemplos de cordéis....
- Sobrinho:
- Provo que eu sou navegador romântico
- Deixando o sertão para ir ao mirífico
- Mar que tanto adoro e que é o Pacífico
- Entrando depois pelas águas do Atlântico
- E nesse passeio de rumo oceânico
- Eu quero nos mares viver e sonhar
- Bonitas sereias desejo pescar
- Trazê-las na mão pra Raimundo Rolim
- Pra mim e pra ele, pra ele e pra mim
- Cantando galope na beira do mar.
- Limeira:
- Eu sou Zé Limeira, caboclo do mato
- Capando carneiro no cerco do bode
- Não gosto de feme que vai no pagode
- O gato fareja no rastro do rato
- Carcaça de besta, suvaco de pato
- Jumento, raposa, cancão e preá
- Sertão, Pernambuco, Sergipe e Pará
- Pará, Pernambuco, Sergipe e Sertão
- Dom Pedro Segundo de sela e gibão
- Cantando galope na beira do mar.
- Mote:
- VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO
- COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU.
- Sobrinho:
- Vou lhe avisar agora Zé Limeira <A
- Dizem que quem avisa amigo é >B
- Vou lhe amarrar agora a mão e o pé >B
- E lhe atirar naquela capoeira <A
- Pra você não dizer tanta besteira <A
- Nesta noite em que Deus nos acolheu >C
- Você hoje se esquece que nasceu >C
- E se lembra que eu sou bom e perfeito >D
- Você hoje me paga o que tem feito >D
- Com os poetas mais fracos do que eu. >C
- Zé Limeira:
- Mais de trinta da sua qualistria
- Não me faz eu correr nem ter sobrosso
- Eu agarro a tacaca no pescoço
- E carrego pra minha freguesia
- Viva João, viva Zé, viva Maria
- Viva a lua que o rato não lambeu
- Viva o rato que a lua não roeu
- Zé Limeira só canta desse jeito
- Você hoje me paga o que tem feito
- Com os poetas mais fracos do que eu.
como se escreve um cordel....
Um cordel pode ser escritos de varios tipos como: uma quadra, uma sextilha, uma septilha, uma oitava, um quadrão, uma décima, um martelo, uma redondilha ou uma carretilha.
Uma quadra estrofe de quatro versos.
Uma sextilha estrofe ou entãncia de seis versos.
Uma septilha estrofe de sete versos; setena ( de sete em sete ).
Uma oitava estrofe ou estância de oito versos.
Um quadrão cantada, em que os três primeiros versos rimam entre si.
Uma décima estrofe de dez versos.
Um martelo estrofe composta de decassílabos.
Uma redondilha antigamente, quadra de versos de sete silabas.
Uma carretilha décima de redondilhas menores rimadas na mesma disposição da décima clássica.
Uma quadra estrofe de quatro versos.
Uma sextilha estrofe ou entãncia de seis versos.
Uma septilha estrofe de sete versos; setena ( de sete em sete ).
Uma oitava estrofe ou estância de oito versos.
Um quadrão cantada, em que os três primeiros versos rimam entre si.
Uma décima estrofe de dez versos.
Um martelo estrofe composta de decassílabos.
Uma redondilha antigamente, quadra de versos de sete silabas.
Uma carretilha décima de redondilhas menores rimadas na mesma disposição da décima clássica.
origem do nome cordel.....
Para começar nós temos que saber que o cordel é chamado assim, porque os folhetos eram empendurados em cordões, que por meio de onde eram empendurados veio o nome cordel.
Mas, não é so isso que precisamos entender para saber a origem do nome cordel ele também está ligado a forma de comercialização desses folhetos em Portugal.
Então da para entender que foi por causa desses dois motivos que veio àtona a origem do nome cordel.....
Mas, não é so isso que precisamos entender para saber a origem do nome cordel ele também está ligado a forma de comercialização desses folhetos em Portugal.
Então da para entender que foi por causa desses dois motivos que veio àtona a origem do nome cordel.....
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Origem do cordel...
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João Martins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores do passado.
Todavia, este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João Martins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores do passado.
Todavia, este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:
- As suas gravuras, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio do imaginário popular;
- Pelo fato de funcionar como divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais (lembre-se a vitalidade deste gênero ainda no nordeste do Brasil), a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro;
- Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo;
- A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo.
O que é cordel?
Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papael, expostos para venda perfurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.No Nordeste do Brasil o nome foi herdado(emora o povo chame essa infestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou.Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto.São escrito de forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravura, o mesmo estilo de gravura usado nas capas.As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos.Os autores, ou cordelistas recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações, muito empolgadas e animadas para conquistar os possiveis compradores.
Assinar:
Postagens (Atom)